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sexta-feira, setembro 18, 2009

A Cruz e eu



Saluto


Tenho pensado muito na Cruz estes dias e ouvido muito sobre ela.

Tenho buscado em mim a razão dela existir.

Lembro-me de músicas sobre ela, pregações e até teatros.

Como ela traz uma inesgotável e incrível falta de um "the end".

Nem a mais evoluida mente humana seria capaz de decifrar-la com toda sua historicidade.

Alguns preferem pensar nela como ponto de castigo, outros em um ponto de salvação porém, tenho pensado nela como espelho que possui dois lados: de um lado o melhor de Deus e do outro o meu pior.

Quero sim que a Cruz seja um elo para meu compreender redentor mas não posso deixar de

lembrar que eu `a fiz ser conhecida mundialmente. Uma celebridade em qualquer religião, seja para adora-la, para ter como simbolo ou para escarnecer.

Todo meu pior se refletia nela e se quer fui capaz de impedir isto. Ela deixou de ser usada de maneira concreta, mas o meu abstrato e profundo hábito de ser um ser humano a faz viva.

Foi pensando assim que comecei a contornar a Cruz e lembrar que nela ainda tem o melhor de Deus. Onde encontro choro, águas que saem de meus olhos para apaziguar o calor da vergonha de meu rosto e que me fazem sentir como que mãos suavizando minha pele expressando que este choro limpará o mau cometido.

O melhor de Deus ainda prevalece e me faz poder caminhar em paz e durmir em paz.

A Cruz é sim um sinal maravilhoso que foi vencido e que por mais que o ser humano deseje fazer dela um filme de varias continuações, o final sempre será o mesmo: O melhor de Deus vence a Cruz sempre.

Maranata Raboni


Até breve, enquanto o breve for nosso futuro