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quarta-feira, maio 25, 2011

Lenda: "De carater fantástico e/ou fictício, as lendas combinam fatos reais com irreais que são meramente produto de imaginação aventuresca" (wikipédia)

Saudações traseuntes deste blog.
A definição acima é dada pelo wikipédia sobre o tema que desejo pensar com vocês: MATURIDADE realidade ou ficção???

Estou respirando nos ultimos 6 anos uma experiência muito interessante.
ela é intensa como uma montanha russa e tem suas nuãnces e divergente como bebida gelada em dia muito frio.
ela não tem uma regra única para todos(as) e nem um tempo certo para acontecer, dizem que as vezes nem acontece.
As vezes penso se ela na verdade não é uma lenda, uma fantasia, um factóide.
A maturidade não é como um remédio que vem com uma bula explicativa, apesar que as vezes ela tem função medicinal para pessoas.
Ela não tem como ser medida.
É metamórfica e não obriga ninguém a possui-la, porém dá dicas no desenvolver da vida.
Quero agora citar de dicas que ela dá:

1- ensina a falar cada vez menos (se você conhece os protocolos os protocolos para resolver um dito "problema", não precisa alardear, apenas faça)

2- ensina que o tempo pode ser um grande aliado (não podemos adiar ou acelerar o tempo por isto é bom te-lo como amigo) e,

3- o "não" pode ser também uma resposta positiva ( ouvir um não e não focar nele pode ter te livrado de um grande problema).

A maturidade, ao meu ver, mesmo tendo vida própria, poder e sabedoria, não é ditadora.
Saber se ela é uma lenda ou não requer um exercicio muito intenso para mim pois sou observador de detalhes.
Ter a sensibilidade para perceber quando devo agir e retroagir.
Dar perdão e aceitar perdão.
Me aceitar com minhas falhas.
Aceitar o outro com as suas.
Não entrar em traumas por descobrir que não posso ser amigo de todos(as) e vice-versa.
Estou curtindo a tal lenda Maturidade e suas variações e quero mais de sua amizade.
Um dia escrevo mais sobre isto.
Até breve, enquanto o breve for nosso futuro...

quarta-feira, abril 13, 2011

O grande negócio não é ter uma igreja e sim...

Saluto traseuntes deste blog.
Hoje quero, com vocês, decifrar,ou melhor, " dar um voô panoramico" na idéia de se ter uma igreja nos dias de hoje com a polarização do pensamento e do desejo de sentir-se poderoso.
Prometi no meu site de relacionamento escrever sobre as característcas egoístas e muambeiras do crentismo de hoje dentro do que  vejo. As relações doentes e fedendo defunto de crentes com o "divino " ego-cego-centríco.
Características muambeiras por que trazem de fora, digo, dos tais renomados pastores de outros continentes, uma teologia, as vezes penso  se não ofendo a teologia, que não tem nada de bíblia  e tudo de pessoal, arrogante, avarento, presunçoso e diabólico e Judas fala muito bem sobre tais.Pensamentos digos cristão pirateados e sem "selo" de originalidade que causam serios danos a quem dele e por ele vive.
Características egoísta por são crentes iguais a irmão do filho pródigo que ao invés de se alegrar com a volta daquele que cometeu um erro e se arrependeu julga que o pai também erra ao recebe-lo. Parece muito comum isto nas igrejas; pensar que o texto é pra quem desvia e prega-lo pra dizer que o filho mal precisa se arrepender e voltar mas a verdade também explicita no texto da conta de um filho e/ou crente antigo de igreja, que não queria dividir mais nada com o irmão e/ou pecador arrependido, logo o texto exorta também os crentes e sua vida refletida com sepulcro caiado. (evidente que neste caso a carapulsa se encaixará a quem quizer vesti-la e sei que a igreja possui muitos homens e mulheres de vida integra com um evangelho integral)
Vou contar 2 exemplos que vive estes dias:
Temos em nossa rua um N.E.B (Nucleo de Estudos Bíblicos) e somos agraciados com quase 20 pessoas onde apenas 1 delas é crente, além de minha esposa e eu.
Um dia está pessoa esteve em nossa casa aos prantos, chorava copiosamente. Perguntamos o que estava acontecendo e fui chocado com o que levou está pessoa a chorar tanto.
Ela esteve no culto de santa ceia de sua igreja em um domingo e foi após uma discussão com seu conjuge, acontece que lá chegando e ouvindo a mensagem de seu pastor ouviu dele que quem estivesse me pecado e pacado era também estar brigado com o conjugê não poderia tomar a ceia pois estaria se condenando e está pessoa, após mais de 15 anos indo na igreja não tomou a ceia pela primeira vez.
Tentei explicar a ela da importancia de se examinar apenas sem emitir juízo e não ficar sem tomar pois somos todos pecadores mas a mesa do Pai nos faz ver nossos pecados e aceitar a redenção mas ela continuava a chorar.
Como me parecia que seu problema era mesmo o fato de não ter se sentido dentro de seu mundo religioso fui até a cozinha, picotei o pão que minha esposa compra pra mim e que amo muito e fiz suco de uva, peguei 3 copos de licor e fui a sala com shorts  e camisa de um time e ministrei a ceia para ela, minha esposa e eu e está pessoa finalmente sentiu paz em seu coração.
Isto me chocou porque conheci uma pessoa que está a 15 anos em uma igreja e não é capaz de ter uma saúde teologica.
Outro fato que me deixou triste. Na empresa onde trabalho atualmente tinha uma mulher religiosa de uma igreja evangelica até que bem tradicional e histórica.
Esta mulher dizia de sua condição religiosa a todos(as) e iniciou todas as 2° feiras um devocional na empresa.
Parecia tudo muito bom até que um dia meu gerente me chamou e disse que fazia mal a ele o devocional e eu perguntei por que e ele respondeu: _ ela só diz que na igreja dela é que sou salvo e diz que é a melhor pessoa da empresa e fica falando da bíblia o tempo todo só que ao mesmo tempo é fofoqueira, mentirosa e fala mal da empresa até pra clientes.
Em resumo ela foi mandada embora e minha tese que religião não anda com profissionalismo está ganhando corpo.
O grande negócio não está em ter uma igreja enorme com milhares de pessoas pois isto continua não provando nada, e se provar talvez possa revelar, em alguns casos, que a verdade não foi conhecida e não houve libertação.
O grande negocio está em dividir conhecimento e fazer discipulos de Cristo e obreiros(as) aprovados que manuseiam bem a palavras.
Mas estou muito feliz porque convivo muito mais com crentes bons e fiéis e pastores interessados no Reino e sua expansão e escrevo apenas para cumprir meu papel de profeta que denuncia sem medo a maldade decorrente de corações possuidos pelo caminho de Balaão.
Até breve, enquanto o breve for nosso futuro...


sábado, abril 02, 2011

Se você está cansado de carrancas leia este artigo de um grande amigo meu.

Eu quero uma teologia que sorri







Perguntaram a um professor de teologia na Alemanha: “Jesus alguma vez sorriu?”, e ele respondeu: “Se ele sorriu não sei, mas sei que mudou a minha vida e, hoje, eu posso sorrir” .






Imagine a vida sem o barulho irresponsavelmente maravilhoso de uma gargalhada. Imagine o desenrolar humano sem a magia de uma tarde onde a gente ri de qualquer coisa. Sem a correria tresloucada das crianças, invadindo o “espaço sagrado” da sala onde os adultos conversam as mesmas chatices de sempre.


Ainda bem que podemos sorrir. Não somos escravos de uma existência cinza. Quem não gosta de uma história engraçada? Que atire a primeira pedra quem nunca tirou um sarro de alguém. Você já riu de si mesmo após uma queda? Já rolou de rir? Por que será que o cristianismo alimenta uma espiritualidade sisuda?


Fazer teologia também pode ser sinônimo de algo prazeroso. Não preciso trancar meu coração para falar do Deus que me ama. Não preciso fechar as janelas da alma para que a luz que há em mim fique aprisionada. Não posso ver a teologia como carcereira de uma intelectualidade doída. É libertador encontrar alegria no ato mágico de pensar.


A própria imagem que se tem do teólogo sugere um indivíduo estranho: barbudo, velho, sisudo, óculos espessos e, ao falar, uma irritante mania de dificultar o entendimento com palavras estranhas, chatas e cansativas. Não é assim que se define um teólogo? Existe alguma imagem da alegria numa reunião teológica? Onde está o humor no exercício teológico?


Com esse artigo, quero provocar sorrisos. Que você leia sem expectativas extremas, apenas como quem lê uma história engraçada ao lado de uma criança. Já fez isso? Esse artigo não é um tratado teológico (Deus me livre!), é uma travessura de um coração inquieto. Não quero meu nome como sinônimo de cansaço, mas como símbolo de sorrisos. Como disse um pastor amigo (e engraçado): “Eu sei que não sou imortal, mas faço o possível para ser inesquecível” . Uma das melhores maneiras para ser inesquecível é gerar a alegria genuína em cada encontro.


De antemão, agradeço sua paciência e generosidade. Não deve ser fácil olhar para o universo da teologia – que tanto andou de mãos dadas com a rigidez – e propor o baile alucinante da alegria, mas (eu amo o “mas”) é magistral ter a opção de mudar. Se você me oferecer a chance de tentar, posso mostrar-lhe um outro caminho...


Como disse Northcote Deck: “Um cristão sem alegria é um difamador de seu Senhor”.










Sorria!


Teologia não é só para os “cara fechada”






Conta-se que um teólogo perdeu-se na selva africana. De repente, um grupo de canibais o aprisiona. O chefe da tribo, preparando-se para o “almoço” diz: “Finalmente, vou provar essa famosa sopa de abobrinhas!”






Se você é teólogo, por favor, não fique com raiva de mim. Aliás, lembre do perdão! O legal de conversar com teólogos é que dá para apelar para as Escrituras! Comecei esse capítulo com a anedota acima, pois ela traduz muito bem o que se pensa sobre o discurso teológico sem alma. Aquele amordaçado pelas palavras vazias. Aquele que os mais simples costumam atacar: “a letra mata!”. Mata mesmo, de tédio.


Não há nada mais chato do que ficar ao lado daqueles indivíduos que passam o tempo todo falando de si mesmos, suas conquistas acadêmicas, seus títulos, suas “descobertas”. Gabriel Perissé chama esse tipo de “PhDeus”, como o professor que falava, falava, referindo-se às conferências que ministrara, aos artigos que publicara, às premiações que recebera, às inúmeras viagens que fizera... Depois de meia hora monologando, suspirou, e disse ao amigo:


- Mas vamos falar agora um pouco de você, meu caro... O que achou do meu último livro?






A tribo dos “cara fechada”


Fui criado numa igreja de caras fechadas! Tudo era pecado! Tudo era aterrorizante. Lembro de, ainda criança, perceber a ausência de sorrisos. Era estranho ouvir falar de um Deus da alegria, mas observar a fúria que habitava os discursos e a tristeza que morava nos olhos. Alguém disse que “virtude sem alegria é contradição”. Aquela era uma igreja bastante contraditória.


A tribo dos sem-sorriso ainda é grande. É a espiritualidade azeda. Uma espécie de teologia do rancor. Quanto mais pálido, mais santo. Quanto mais enjoado, mais poderoso. Quanto mais rude, mais crente. Esse “mais” é sempre menos. A maior alegria de um “cara fechada” é matar a alegria dos outros. Essa é a espiritualidade da guerra, onde o que interessa é amontoar destroços. Onde está a alma nisso?






Uma radiografia






Essa tribo possui algumas características sui generis:






Nunca brincam com os filhos: gente “santa” demais para brincar. Não perdem tempo com a família. Não sabem do que seus filhos gostam, a cor preferida deles, o que fazem aos sábados. São pais ausentes, a igreja consome todo seu tempo e energia. São mães oprimidas, que vivem numa tensão absurda entre os dogmas pesados de suas tradições e a leveza criança de seus filhos. Uma família sem alma.






Reclamam de tudo: Existe algo pior do que um indivíduo que reclama o dia todo? Quando está sol, é um suplício. Quando está frio, só a graça! Quando chove, é perseguição divina. Quando não chove, é maldição! Essa tribo não tem o dom da gratidão, pois é escrava da frustração. Reclama porque não encontra sentido para ser e viver, sua dor é não conferir significado à sua angustiante existência.






Sofrem da síndrome do imã: Tudo gruda neles! Maldição pega. Olho gordo pega! Macumba pega! Por isso, vivem de campanha em campanha. Vigília em vigília. Fazem votos, bebem água ungida, tomam banho de óleo da unção. Andam no corredor do sal grosso. Só falta colocar um galho de arruda atrás da orelha. São imãs existenciais de coisas ruins. E para piorar: eles acreditam piamente que isso é contagiante!






São profetas do caos: Só profetizam tragédias. Basta um olhar e pronto! Lá vem desgraça! Dependendo dos trejeitos, caras e bocas, a coisa é bem ruim. Se você tiver em casa alguma boneca de sua filha, ou boneco de herói do seu menino, vai ser a ilustração perfeita para a mensagem subliminar (música de suspense). Eles nunca profetizam bênçãos, pois partem de um raciocínio: você não está santo, portanto, sem chance, não há bênção para você!






Vivem em guerra com a beleza: Não suportam pessoas bonitas. Os “santos” de caras fechadas só usam roupas “simples” (leia-se “horríveis”), alguns chegam a usar, numa única noite, todas as cores que possuem em seu famigerado “depósito” de roupas. É a síndrome da caixa de lápis de cor existencial. Eles não conseguem perceber Deus no belo, apenas encaram qualquer tipo de beleza como “o começo do terrível”, portanto, um monstrinho que deve ser destruído!






Detestam a palavra sexo: A simples menção da palavra já é suficiente para causar calafrios e deixar seus rostos avermelhados (de raiva e vergonha). Mesmo inconscientemente, jogam toda a “culpa” do sexo em Adão e Eva safadinhos no Éden. Para eles, sexo é somente para a procriação (de preferência com todas as luzes apagadas e nenhum gemido!). Fogem do prazer como Elias de Jezabel (para ficar bíblico), não suportam o fato de que Deus criou o sexo, aliás, tentam todos os malabarismos “teológicos” para abafar essa gostosa verdade!






Teresa de Ávila orou: “Das devoções tolas e dos santos de cara fechada, ó Senhor, livra-nos” . Tenho feito essa oração ultimamente. Não precisamos alimentar essa teologia azeda, essa espiritualidade da feiura, esse evangelicalismo retorcido. O que nos torna evangelho é o que é bom e novo, “boas novas!”


Eu quero uma teologia que sorri!










Vícios de uma religiosidade da fúria






No âmbito do cristianismo, para não assumirmos que temos vícios, utilizamos uma gama gigantesca de eufemismos: manias, herança do tempo de pecado, “velho homem”, “Adão que insiste em não sossegar”, “espinho na carne”, e por aí vai... O problema é que sim, temos vícios! E não são poucos. Quanto mais legalista um “cara fechada” for, mais vício ele terá. É uma lógica quase inquebrável.






Vamos observar alguns dos vícios dessa religiosidade da raiva:






O vício da investigação: Esses investigadores divinos sabem tudo da vida alheia. Conhecem todos os “podres” de todo mundo, menos os deles! São especialistas em detectar deslizes. Se você tiver próximo de um erro, meu caro, eles já sabem! É o dom de re-velar (já que eles vão matar mesmo...). Essa espiritualidade à lá Sherlock Holmes, é responsável pela irritabilidade que muitos possuem quando o assunto é igreja. São especialistas na vida alheia, 007 da espiritualidade do oculto (hoje, antenada, transforma-se em “orkulto”, a “revelação” que usa o Orkut).






O vício da miséria: É a síndrome do coitadinho! Uma falsa humildade que chega a beirar o absurdo. Alguns chegam ao cúmulo de descuidar da higiene pessoal (aí não há demônio que resista mesmo). Certa vez ouvi uma senhora orando: “Senhor, eu sou pior que o verme que se arrasta pelo chão, eu sou pior que os piores”. Fiquei pensando: e a transformação? E a mudança de vida? E a vida abundante (Jo. 10.10)? Eu posso até ter sido horrível, mas Cristo mudou minha vida, de modo que agora sou nova criatura (II Co. 5.17), filho amado do Pai. Essa espiritualidade mendiga é, no mínimo, esquisita. Sinto muito, mas não tenho vocação para ser indigente da teologia.






O vício do extremismo: Esse tipo de gente é altamente extremista. Não suporta o fato bíblico de que precisamos ser pastoreados. Eles sentem-se donos absolutos de sua conduta. Não respeitam ninguém, pois, segundo suas convicções ninguém está acima deles. São tão santos que não precisam de rédeas. Seu extremismo flui para outras áreas: denominacionalismo ferrenho, teologias de alfaiate e cabeleireiro, rodas de capoeira eclesiástica (mais conhecidas como “vigílias de poder”), jejuns que beiram o suicídio (a tentativa de “quebrar o recorde” de Jesus, o objetivo é ficar uns quarenta e dois dias em jejum). Essa é a anorexia da espiritualidade. Quanto mais pálido, mais santo. Quanto mais amarelinho, mais angelical!






São tantos vícios que vicia só em escrever! Essa teologia do vício é fruto de uma espiritualidade drogada. Uma sensação de que só o pico me confere significado. Leonardo Boff escreveu que “o problema da droga, não é a viagem, mas o retorno, quando não se suporta mais a realidade, e precisa viajar novamente” . Esse evangelicalismo furioso (espiritualidade Al Qaeda) gera indivíduos cada vez mais perturbados, infelizes e chatos. Vou tomar um café (será que é vício?)






Eu quero uma teologia que sorri. Uma teologia que não precise fazer caras e bocas, mas somente deleitar-se na reflexão que encontra a graça – e sorri. Quero apontar para uma intelectualidade da leveza, do abraço, do afeto. Uma cara de criança esperta que contagia e conquista, um convite para o encontro com o belo, o perfeito o santo.


Chega dessa teologia amarga. Nem sabor de mel, nem de fel, mas sim o abençoado caminhar do equilíbrio. Sorria!






Alan Brizotti


Escritor, pesquisador das áreas de Espiritualidade e Filosofia. Articulista em diversos sites e periódicos teológicos. Atualmente reside em Goiânia – GO.

quarta-feira, março 09, 2011

O prazer crente de ver o mal como uma opção boa... E você está nessa???

Olá traseuntes deste blog.
Hoje estou escrevendo meio como forma de desabafo.
Nos anos 80 e 90 a igreja brasileira sentiu um forte desejo de fazer um movimento missionário e foi o que aconteceu, sem muita organização e cada denominação do seu jeito e pensamento defendendo seu curral de ovelhas antigas e as novas que sonhavam em ter pelo ato missionário.Tinhamos evidentemente muitas que faziam com muita qualidade está missão e lembro que na época a 1°Igreja Batista de Santo André-SP se tornará uma das maiores patrocinadoras com verbas e recursos humanos para a conhecida janela 10-40 e outras localização do mundo  e a Igreja Assembléia de Deus chegou a ter mais que 300 missionários mantidos no campo.
Foi bacana ver tudo isto porém elas iniciaram uma nova época de inchaço descontrolado e dentro de uma mesma igreja tinha variados pensamentos teológico ( se é que posso chamar assim).
Neste período as igrejas entraram num momento de vislumbração de tragédias em países árabes ou socialistas esperando que estas mazelas levassem a uma oportunidade de evangelização em massa.
Oravam para cair o muro de Berlim, soluçavam para que a URSS fosse desfeita, clamavam pela morte de lideres mulçumanos radicais e por incrível que pareça ( entra meu total respeito com Deus e seus caminhos) isto aconteceu: Muro de Berlin deu um tchibum, URSS foi se desfazendo como dominós em pé postos um a frente do outro e que alguém da um toque para cair um a um...
Bom, você quer saber o que aconteceu com estás igrejas??? Descobriram que oraram tanto que não tiveram tempo de preprarar pessoas, homens e mulheres, de todas as areas profissionais, que falassem as línguas desses países e que estivessem movidos a irem em nome de Jesus. Que grande desgosto.Ficaram envergonhadas em saber que seitas como dos mórmons tinham mas de 300 jovens só em São Paulo prontos para irem a estes países e falando sua língua fluentemente.
Os anos se passaram e hoje li varios pequenos artigos de pastores novos que estão reunidos e felizes pelo que está acontecendo no mundo árabe.
Quero com muito carinho e respeito situar apenas dois pontos que julgo ser importante em relação a este momento e faço isto primeiro pela minha aproximação familiar com o mundo árabe e segundo pela indgnação que me toma nesse dia.
1- O que aconteceu no Egito e agora na Líbia não é uma guerra contra o islã e sim um grito de liberdade, desejo de conhecer a democracia, o que um dia eles possam se arrepender, mas é um direito deles sentirem outra forma de governo que não se dê pela intolerancia, maldade e olho por olho. Logo dizer-se alegre como crente por tudo que está acontecendo no mundo árabe é demonstrar o pior do ser humano que é a estratégia de minar as forças para atacar para matar (conhece alguém na história que fez isto).
2- Dizer que é a grande oportunidade é cometer o mesmo erro do passado. Não temos pessoas prontas pra está "missão" e se tivermos não vejo igrejas se unindo para financiar está história.
Por favor amados(as) irmãos(ãs) peço que me monstre que estou redondamente enganado mas parece que aqui ou em qualquer lugar do mundo queremos mostrar um "evangelho" que não parece com o que vejo na cruz.
Queremos levar uma guerra entre o bem e o mal, entre Deus e o diabo, entre os melhores contra os piores mas o que vejo na cruz não é nada disto. Vejo dois ladrões, dois mals, dois pecadores, dois indignos, dois que mereciam a cruz e um no meio que era puro, reto, digno, limpo de mãos e coração que não merecia estar lá mas estava para que todo pecador, queira ser os que se julgam bons ou que se sentem indignos de tudo pudessem ter nele a via de salvação.
Oremos pela paz e falemos deste evangélho com amor e sem ter rostos sizudos e olhar pressionado quando vemos alguém que não é de nosso curral.
O mundo árabe precisa de você sim cristão mas precisa de você sorrindo e amando eles.
Até breve, enquanto o breve for nosso futuro...

sábado, março 05, 2011

Vamos fazer amor hoje?

FOTO GOOGLE IMAGES
Saudações transeuntes deste blog.
Acordei com uma vontade de fazer amor hoje, e você?
Que tal experimentarmos está sensação juntos(as)?
Falo do amor com atitude, daquele que vê o problema do próximo e se compadece.
Eu sei que nem sempre sabemos o que fazer e as vezes se quer temos o que fazer quando descobrimos as mazelas sociais ao nosso redor e também sei que aquilo que faço representa quase nada para a solução real, social e politica que precisa ser feita pelas autoridades competentes ( este termo não parece ser merecido pelas autoridades, mas enfim,este não é o caso).
Estou cansado da verborragia das músicas cretinas ditas gospel que dizem sobre amor, paixão, entre tantos outros sentimentos mas que não levam e prontamente a um fazer , a um desejo de fazer, a uma movimentação de dentro para fora em favor daqueles que Jesus jamais abriria e não abre mão.
Quero fazer amor daqueles que vem como vulcão de dentro e responde o Ide em qualquer lugar que eu estiver.
Como parte do Corpo Santo, quero fazer amor como igreja Evangelística e não evangélica.
Quero fazer amor relevante para minha comunidade de fé e visinhos desta comunidade.
Quero um amor maior, amor maior que eu, como diria o poéta da musica do Jota Quest. Este amor que não pode ser preso dentro de um ser tão ínfimo como eu mas que ressurge como uma flor no deserto e traz vida onde aparentemente não existia cores.
É preciso amar as pessoas como se não houvesse amanhã (profeta Renato Russo).
Se você leu o título e pensou em sexo e,se eu tiver agora meu momento Rita Lee ,diria: SEXO É APÓCRIFO E AMOR É CANONICO.
Faça amor sem moderação.
Até breve, enquanto o breve for nosso futuro...

domingo, fevereiro 27, 2011

A incrível arte de olhar para fora do problema


Saudações traseuntes deste blog.

Sinto-me devendo com vocês que me seguem aqui já que algum tempo não tenho rascunhado minhas idéias aqui e, por esta saudade volto para que possamos continuar juntos, mas lembre-se que podem me seguir no www.abertoaodialogo.blogspot.com.

O que me traz aqui é só para falar de um assunto que passa as vezes desapercebido por nós quando estamos olhando de dentro de nossos problemas, de dentro do olho do furacão.

Uns dias atraz eu estava com um problema que para mim não tinha quase nada a ser feito a não ser ficar muito triste e a ponto de chorar.

Liguei então para o Pr. Antonio Carlos Barro, conhecido como AC, e o chamei para conversar. Fomos em uma padaria próximo a casa dele e lá tomamos um refrigerante cada e comecei a minha fala cheia de dor e tristeza e no fundo esperava uma resposta tão emotiva quanto a minha fala, porém ele me surprendeu dizendo logo de cara: se chorar resolvesse seu problema eu iria chorar também. Aquilo me deixou meio sem saber o que fazer e estático sem reação e neste momento ele veio com o antidoto: _Fabio faça assim, assim e assim...

Bom, você deve estar curioso(a) pra saber se funcionou o que ele pediu que eu fizesse né; cinco dias depois eu já não tinha aquele problema e sim a solução toda pronta e foi menos doloros do que eu estava imaginando.

Lembra de Jesus no tanque de Betesda (Jo. 5:1-14) onde o paralítico ficava lá na frente do tanque esperando alguém que o levasse e o colocasse na aguá quando, dentro da crença, um anjo viria e movimentaria as aguás e o primeiro que entrasse seria curado. Jesus quando iniciou um diálogo com este irmão não entrou no centro de seu problema mas preferiu olhar de fora do problema e deu a solução, curou o paralítico sem a necessidade da água do tanque.,

Então me pergunto: _será que estamos olhando a solução onde não tem solução enquanto isto nosso problema toma invergadurar maior do que ele realmente tem?

Será que as vezes nosso problema não está sendo como uma coruja que para assustar quem esta próximo abre suas asas e fica maior do que realmente ela é?

Sim, eu sei que a vida não é facil e que temos grandes problemas nela mas sei também que temos grandes alegrias, motivos de festejar e ter pensamentos que fazem oposição a tristeza e o pesar.

Recentemente fui chamado junto com um grupo de músicos e cantores(as) da minha faculdade para cantar na colação de grau dos formandos de 2010 e entre as pessoas do grupo estava uma jovem chamada Thiemy.

Ela como todos nós sabia que por termos sido chamados em cima da hora (2 dias antes) teriamos um problemão para ensaios e para ter qualidade no evento.

Esta jovem então, trocando email comigo, via cada possíveis problemas que teriamos e me aletava e sempre dava uma saída pro mesmo e assim vi acontecer uma apresentação maravilhosa com o grupo no dia da formatura.

Meu amigo(a) acreditem eu não quero dizer como você deve agir e não quero dizer que descobrir o mapa da mina pra viver sem problemas mas posso te dizer com muito carinho que talvez seu problema só é tão grande por que você está bem no meio dele. Sabe quando os satélites tiram fotos de furacões e aparece um ponto branco bem no meio do espiral do furacão: este ponto pode ser você...

Tente fazer o exercíco de sair de dentro do problema, de não respirar o ar desanimador dele, de pensar nele como sendo apenas mais um desafio que te fará crescer.

Faça uso de suas capacidades criativas e veja o problema de fora e depois de risada quando perceber o quanto ele é pequeno em relação ao tamanho, a invergadura que você dava pra ele antes.

Bom, não preciso dizer que um bom caminho neste exercício é ter bons amigos(as) para conversar, ter o hábito de fazer devocionais e orações, papo sério com o Pai sempre, tudo isto é fundamental já que sozinho tudo fica mais difícil mas com a ajuda certa tudo caminha para uma solução saudável e pratica.

Ore a Deus e peça a sabedoria que vive pelas praças procurando quem a deseje e siga sua construção de vida e amadurecimento para que, muito antes do que possa imaginar, você tenha a certeza que a vida tem muitas coisas boas para te dar além do mundo resumido dos problemas.

Espero ter podido ajudar voce a pensar sobre este tema e assim possamos crescer, evoluir, amadurecer juntos.

Até breve enquanto o breve for nosso futuro...

sexta-feira, fevereiro 18, 2011

Ainda longe mas não distante

Saudações traseuntes deste blog

Continuo sumido deste meu blog porque estou escrevendo em outro blog.
Visite lá e siga, comente e concorra a surpresas.
Até breve, enquanto o breve for nosso futuro


www.abertoaodialogo.blogspot.com

quinta-feira, janeiro 06, 2011

Estou transitando em outro local amigos(as)

Ola amigos (as)
Continuo pensando e evoluindo em outro blog que foi criado por 4 amigos de estudos teológicos.
Siga a gente lá e faça seus comentários.
Abraço.