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terça-feira, outubro 26, 2010

Estamos pirateando o evangelho?

Hoje vendo um filme na faculdade na aula do professor Jonathan (Teologia Contemporânea e Ética) vi no inicio a propaganda dizendo sobre ao males de se comprar filmes piratas.
Isto chamou á atenção de alguns alunos que junto ao professor decidiram marcar uma data para falar sobre o assunto e outra coisa me fisgou:
_ A pergunta crua, simples e pontual- o evangelho que vivo e prego não tem sido pirata?
Pirata é o homem ou mulher que, segundo a historia, navega os mares para roubar navios e sua tripulação, mas no popular pirata é algo que veio do original, mas não é original e também chamado comumente de genérico.
O evangelho parece que em sido tratado com pirata, barato, popular (no sentindo de sem qualidade).
Tenho observado isto neste ano eleitoral onde “lideranças” evangélicas tem se posicionado em relação ao pleito e cada um a sua maneira, mas todos em nome do seu divino e usando a Bíblia que se torna a segurança de suas palavras como se fossem os profetas do antigo testamento que antes de falarem ao povo diziam: Assim diz o Senhor Jeová... Entre outras maneiras.
Acontece que tais lideres usam a Bíblia não para dar a palavra mais segura, mas me parece que suas palavras já caíram na vala comum á algum tempo.
Observo também nos tele-evangelistas que para provar que a prosperidade realmente existe sugam até o final cada um de seus membros e caso não chegue esta alegria da finança sem fim é por que membro não possui a fé que “move montanhas” num misto de paralisia mental e recriação de uma nova humanidade que se impede a usar o cérebro e isto não é só com os mais simples, sem cultura ou pobres, recentemente li no blog
WWW.coisado.com o testemunho de um médico que queria deixar tudo para viver a prosperidade pregada á cada esquina dos locais que tenho vivido.
Um evangelho pirata que afasta o crente da necessidade de parecer com Cristo a cada dia já que Cristo não poderia ser visto na maioria das igrejas.
Entendo que ,assim como o filme, pirata pode financiar mazelas pelo evangelho pirata cria pessoas ruins que vive um mundo do tamanho de seus umbigos, de suas caixas de crendices exotéricas e místicas sem caráter cristão que ao contrario de Cristo se preocupa com o todo e tudo um evangelho que religa o todo ao divino e todos por todos.
Quero muito deixar de olha para isto e quando estou conseguindo alguém compra um avião para viver sua realidade religiosa e no contra-sensos seus liderados passam fome para poder suster sua luxuria e isto faz renascer a minha vocação profética de denuncia e renuncia.
Bom, preciso deixar que o nome do blog preste seu serviço e te convido a dialogar sobre o assunto.
Até breve, enquanto o breve for nosso futuro...
(este texto também esta no blog www.abertoaodialogo.blogspot.com)

sexta-feira, outubro 01, 2010

Acreditar, meu combustível para viver.

Saluto.
Época eleitoral parece que sempre potencializa o sentimento da crença, da fé e da esperança em tempos melhores.
É verdade que tem exageros de grandeza apelativas mas não podemos deixar de perceber que a esperança se torna o "ar" respirado nestes dias.
Me lembro que, por acreditar demais, eu era diferente de todos os meus irmãos.
Eu acreditava que poderia ser criança até o final de minha vida e acabou que tive a melhor infância que poderia ter.
Acreditava que mesmo muito feio, um dia uma moça iria querer me beijar, e acredite esperei muito.
Acreditava que homem poderia ter amizades com mulheres e na minha juventude eu tinha amizade com as mulheres mais lindas do colégio.
Acreditava na amizade sincera e hoje tenho amigos que conheci ainda com 9 anos de idade.
Acreditava que poderia fazer mais pelas pessoas e hoje ainda acredito.
Pergunto a você: _Será que errei em acreditar? Será que ao fazer algo pelo próximo vale mesmo a pena? Mesmo que ao fazer posso correr o risco de não receber um obrigado?
Sim, vale muito a pena, e sabe por que? - Quem ganha é quem faz e não quem recebe.
Lá na faculdade tem um grupo de alunos que moram em um condomínio e a maioria vem de muito longe para agregar conhecimento e realizar sonhos.
Um dia estava em casa sem nada a fazer e decidi comprar carne e bebidas e fui no condomínio deles para fazermos um churrasco e passamos o dia todo junto.
Eles até hoje me agradecem mas eles não sabem que quem esteve realizado foi eu, quem se sentiu útil e feliz sou eu, e esta sensação não tem preço.
Faça o teste e depois me diga o que achou.
Nosso mundo precisa de pessoas que acreditam na vida.
Somos estranhos em nosso cristianismo. Pregamos um "evangelho" que leva para um céu de paz onde nada mais vai faltar mas somos incapazes de trazer porções deste céu aqui nesta terra, isto é contraditório para mim e difícil de entender.
Mas também ao fazer algo não espere que seja entendido porque na verdade é bem provável que será visto como "político", hipócrita, interesseiro entre outros adjetivos da massa estacionada em suas ganancias e baixa auto estima, mas faça sem moderação.
Acreditar, ter fé, esperança são combustíveis renováveis e sustentável, não agridem, não poluem e são politicamente correto.
Lá na faculdade (Faculdade Teológica Sul Americana) tem um aluno no 1° ano que era um bêbado, desses largado mesmo que um dia, de uma hora para outra decidiu que não seria mais assim e teria uma vida melhor crendo em Cristo e hoje é pastor sem ter precisado entrar em uma igreja ou passar pela nossas sessões de desgarregos para ser formatado a nossa imagem ou semelhança, ele simplesmente acreditou e faz um trabalho muito bom e ainda decidiu neste ano ser aluno do curso de bacharel em teologia para atender melhor sua comunidade que vem crescendo.
O que posso dizer em relação a este argumento? Não se trata das falacias dos tele evangelistas ou dos conferencistas ou até mesmo das igrejas onde o pastorado é hierárquico.
Trata-se de um dos "10 leprosos" que voltou a agradecer porque acreditou e hoje vive sobre a força de sua cura.
Acreditemos e façamos mais como embaixadores do Reino e arauto de boas novas pois o dia está próximo e será muito bom ser achado como obreiro aprovado que não pode ser acusado por ninguém.
Até breve, enquanto o breve for nosso futuro.