Minha filosofia pastoral? É muito interessante pensar sobre ela.
Gosto de imaginar a vida dos grandes pensadores. O seu legado foi deixado e eles são conhecidos por seus atos e pensamentos relevantes ao seu contexto e a criação da humanidade.
O pensador Jesus, pouco se sabe de sua infância, se gostava de esportes nada se sabe, de sua predileção por comida e bebidas, seus prazeres, aquilo que chamava atenção dele no seu dia-a-dia.
Não sabemos nada sobre o dia a dia de Karl Marx, nem mesmo de Kant, Ghandi, Freud, Karl Young, Frei Beto, Leonardo Boff entre outros.
O que conhecemos muito bem é o legado de seus atos que refletiam filosofias de vida, o que nos dá o privilégio de escrutinar suas mentes e ter a certeza de que, seja o que for que estivessem fazendo, tudo passaria pelo crivo de suas filosofias, seu modus vivendis, sua capacidade de olhar tudo ao seu redor pelo prisma de suas crenças.
Iniciei falando de Jesus propositalmente, já que dele procuro ser imitador. Ele sempre quis deixar bem claro que o pensar, a filosofia, a modo de viver, tinha que ter coerência.
Quando Ele esta escrevendo na areia e as pessoas lhe trouxeram a mulher dita adúltera e o indagaram sobre o que deveria ser feito, Jesus, acredito eu, fez um rápido escrutino mental e pensou sobre a Lei, que dizia que ela deveria ser apedrejada, depois, em espaço de segundo, passou pela sua filosofia de vida, que deixava bem claro amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Logo, não poderia ser diferente sua atitude, pois ele era regido pela sua filosofia: “Quem não tiver pecado atire a primeira pedra.”
Sua filosofia ecoa até hoje e vai ecoar pela eternidade.
Deus não desenhou a história sem pensadores e não permitiria, acredito eu, que isto acontecesse.
Quando se impedia alguém de pensar, nascia mais um pensador.
Este é um privilégio do qual faço questão, de maneira ampla em minha vida.
Quero sim, com alegria no coração e permeado pelo privilégio dado por esta Cadeira Educacional, falar sobre a minha filosofia ministerial.
Pretendo ser, em vida, cobrado por esta perspectiva ministerial e saber que cada passo dado deverá me levar a ser um excelente agente da Missio Dei, no resgate e reconciliação de seres humanos e de toda criação para com Deus. Baseado nesta crença segue meu plano filosófico de ação pastoral:
I - Da Pastoral
Família: saber que todo esforço evangélico não deve tirar meu foco no pastoreio de minha vida, esposa e filhos. Entender que a minha comunidade é parte de uma família, mas que minha esposa é minha prioridade até mesmo ante meus filhos.
Ecumenismo: não medir esforços em busca de uma ampla discussão com relação a um melhor posicionamento das diversidades religiosas, para que todas estejam em busca de um objetivo comum, que não agrida os seus ideais e que seja uma forma de trazer a “redenção” a uma Terra que grita por ajuda.
Das situações especificas: adoção, pedofilia, prostituição, drogas, desempregos. Ter uma pastoral de forma a levar a comunidade a enfrentar as mazelas da vida, sempre visando o bem comum e a construção de um mundo melhor, mesmo sabendo que todas estas situações existirão enquanto houver o pecado, mas onde abundar o pecado superabundará à Graça, levada pelos agentes da mesma, que somos nós os crentes.
II - Da minha Fé
Viver a cada dia a minha fé. Fé esta que não me impede de crer, pensar e estudar. Não me impede de dizer não, desde que eu entenda que este “não” pode ser uma resposta positiva. Pela fé, os primeiros cristãos decidiram não rejeitar a mensagem da Cruz, mesmo que isto os levasse a morte.
Uma fé que me impeça de negociar meus valores e que me situe no reino e não na sociedade, mas que me leve a gozar de bom nome na sociedade por não ter rejeitado minha fé.
III - Do Amor
Amar sem moderações e sem reservas. Aceitar as diferenças, conviver com elas e saber que as diferenças não podem me afastar de alguém, mas sim a falta de amor da qual eu e toda a humanidade somos encharcados a cada dia. O amor ao próximo como a mim mesmo, e a Deus acima de todas as coisas.
IV - Da visão ampla do cuidado com toda a criação.
Empreender esforços físicos, psicológicos e financeiros para exercer uma vida que tenha cuidado com todo tipo de criação divina. Olhar para o ser humano, natureza e a vida como um todo, como sendo parte de mim mesmo e tendo com ela o mesmo cuidado que tenho comigo.
Todo este contexto sempre aberto para aprender mais com o próximo, mas nunca extraindo supostas verdades fora da Bíblia e sempre esperando em Deus para vencer o mal em mim e ser o melhor “embaixador” de Cristo nesta Terra que eu puder ser.
Gosto de imaginar a vida dos grandes pensadores. O seu legado foi deixado e eles são conhecidos por seus atos e pensamentos relevantes ao seu contexto e a criação da humanidade.
O pensador Jesus, pouco se sabe de sua infância, se gostava de esportes nada se sabe, de sua predileção por comida e bebidas, seus prazeres, aquilo que chamava atenção dele no seu dia-a-dia.
Não sabemos nada sobre o dia a dia de Karl Marx, nem mesmo de Kant, Ghandi, Freud, Karl Young, Frei Beto, Leonardo Boff entre outros.
O que conhecemos muito bem é o legado de seus atos que refletiam filosofias de vida, o que nos dá o privilégio de escrutinar suas mentes e ter a certeza de que, seja o que for que estivessem fazendo, tudo passaria pelo crivo de suas filosofias, seu modus vivendis, sua capacidade de olhar tudo ao seu redor pelo prisma de suas crenças.
Iniciei falando de Jesus propositalmente, já que dele procuro ser imitador. Ele sempre quis deixar bem claro que o pensar, a filosofia, a modo de viver, tinha que ter coerência.
Quando Ele esta escrevendo na areia e as pessoas lhe trouxeram a mulher dita adúltera e o indagaram sobre o que deveria ser feito, Jesus, acredito eu, fez um rápido escrutino mental e pensou sobre a Lei, que dizia que ela deveria ser apedrejada, depois, em espaço de segundo, passou pela sua filosofia de vida, que deixava bem claro amar a Deus acima de todas as coisas e ao próximo como a si mesmo. Logo, não poderia ser diferente sua atitude, pois ele era regido pela sua filosofia: “Quem não tiver pecado atire a primeira pedra.”
Sua filosofia ecoa até hoje e vai ecoar pela eternidade.
Deus não desenhou a história sem pensadores e não permitiria, acredito eu, que isto acontecesse.
Quando se impedia alguém de pensar, nascia mais um pensador.
Este é um privilégio do qual faço questão, de maneira ampla em minha vida.
Quero sim, com alegria no coração e permeado pelo privilégio dado por esta Cadeira Educacional, falar sobre a minha filosofia ministerial.
Pretendo ser, em vida, cobrado por esta perspectiva ministerial e saber que cada passo dado deverá me levar a ser um excelente agente da Missio Dei, no resgate e reconciliação de seres humanos e de toda criação para com Deus. Baseado nesta crença segue meu plano filosófico de ação pastoral:
I - Da Pastoral
Família: saber que todo esforço evangélico não deve tirar meu foco no pastoreio de minha vida, esposa e filhos. Entender que a minha comunidade é parte de uma família, mas que minha esposa é minha prioridade até mesmo ante meus filhos.
Ecumenismo: não medir esforços em busca de uma ampla discussão com relação a um melhor posicionamento das diversidades religiosas, para que todas estejam em busca de um objetivo comum, que não agrida os seus ideais e que seja uma forma de trazer a “redenção” a uma Terra que grita por ajuda.
Das situações especificas: adoção, pedofilia, prostituição, drogas, desempregos. Ter uma pastoral de forma a levar a comunidade a enfrentar as mazelas da vida, sempre visando o bem comum e a construção de um mundo melhor, mesmo sabendo que todas estas situações existirão enquanto houver o pecado, mas onde abundar o pecado superabundará à Graça, levada pelos agentes da mesma, que somos nós os crentes.
II - Da minha Fé
Viver a cada dia a minha fé. Fé esta que não me impede de crer, pensar e estudar. Não me impede de dizer não, desde que eu entenda que este “não” pode ser uma resposta positiva. Pela fé, os primeiros cristãos decidiram não rejeitar a mensagem da Cruz, mesmo que isto os levasse a morte.
Uma fé que me impeça de negociar meus valores e que me situe no reino e não na sociedade, mas que me leve a gozar de bom nome na sociedade por não ter rejeitado minha fé.
III - Do Amor
Amar sem moderações e sem reservas. Aceitar as diferenças, conviver com elas e saber que as diferenças não podem me afastar de alguém, mas sim a falta de amor da qual eu e toda a humanidade somos encharcados a cada dia. O amor ao próximo como a mim mesmo, e a Deus acima de todas as coisas.
IV - Da visão ampla do cuidado com toda a criação.
Empreender esforços físicos, psicológicos e financeiros para exercer uma vida que tenha cuidado com todo tipo de criação divina. Olhar para o ser humano, natureza e a vida como um todo, como sendo parte de mim mesmo e tendo com ela o mesmo cuidado que tenho comigo.
Todo este contexto sempre aberto para aprender mais com o próximo, mas nunca extraindo supostas verdades fora da Bíblia e sempre esperando em Deus para vencer o mal em mim e ser o melhor “embaixador” de Cristo nesta Terra que eu puder ser.
